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domingo, 24 de abril de 2011

Por Amor

Capítulo 4


Galopando para além dos muros do reino, Alexia sentiu-se viva ao ter o amor entregue a si. À noite, após todos irem dormir, guardou alguns vestidos em sacolas, ajeitou seus pertences, pegou suas jóias. As moedas que há muito juntava, guardou em meio as roupas. Após tudo arrumado, escreveu uma pequena carta: “Aos meus pais nada de preocupação, vou atrás de meu coração e amor verdadeiro”. Ao chegar ao lugar combinado, acelerou ao vê-lo sentado sobre a grama em baixo de um grande carvalho.

-Dwing meu amor!
-Ah quantas saudades de ti eu tenho minha pequena pomba! Já pensavas que algo de mal havia de acontecer.
-Da-me um beijo nem mesmo acredito que enfim o amor puro há de ser dividido sem a preocupação de um caso escondido.
-Minha pequena pomba, veja no que me transformou: te tenho tanto amor guardado.
-A mim não é diferente, meu amor.

Beijaram-se logo partindo. Alexia havia tirado seu grande e volumoso vestido optando por um vestido simples, sem armações que Dwing havia lhe comprado. A cavalo, costearam uma grande parte da costa, entrando em pequenos vilarejos para se alimentarem e darem descanso aos cavalos. Em um certo vilarejo, porém, encontraram uma pequena casinha onde decidiram passar o resto de seus dias. O lugar chamava-se Werstanville e era uma pequena vila de comerciantes independente de qualquer rei e de qualquer outra parte da realeza. Durante anos Alexia dedicou-se a tornar-se uma bela dona de casa. Já não usava seus vestidos rendados e volumosos e nem importava-se quando Dwing a via desajeitada e desarrumada, pois sabia que o amor de ambos era maior do que qualquer aparência. No pequeno vilarejo, Dwing trabalhava em uma pequena padaria, fazendo massas, vendendo doces, limpando o chão, porém estranhou quando, correndo, Margareth, sua vizinha, entrou aos gritos pela padaria.

-Dwing! Dwing, meu caro! Corre que é tua mulher que caíste ao chão sem meios termos.

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