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domingo, 1 de março de 2015

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O sinal tocou
As portas se abriram
O sol anunciou, sorrindo:
Uma nova etapa estava a caminho!

sábado, 5 de julho de 2014

Amém


Arrumei as malas
Deixei pra trás algumas lembranças
Algumas saudades
Algumas vontades
Algumas distâncias.

Voltei de onde vim
Sem malas extras,
Pesos extras,
Sentimentos extras.

Sou eterna imensidão
Um mar de mim mesma
Afogada em meu ser.
Sou purificação plena
Amém, que assim seja.

Sou observação,
Passo a passo em sua direção,
Sou olhos de águia,
Garras de leão.
Sou eterna escuridão.

No entanto,
Sorrio sem fim.
Trago no peito aberto
O eterno intento do ser:
Paixão.

Além


A vida sempre foi energia
Curar-se-ia.
Um objetivo além
Transporia-lhe
O que em sentimentos lhe esvaia.

Somos sinônimos em paixão
Carinho e gratidão.
Somos tempo em desejo ardente
De redenção.

No que pensas?
No que creias?
Ardente em ti eu seria
Puramente solidão.

A realidade
Não seria mais do que imaginação.
Um dia olhei o passado e vi
O enigma em que te senti.

Não seriamos nada se não procurássemos além
Não seria desejo no estreito abraço.
Beijar-te os lábios
Tocar-te os laços.

Além.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Foi


Era vazio.
Era vazio como a noite que me rondava.
Era cheio como as gotas de água
Em um mar, imensidão.
Era assim:
Simples,
Vazio.
Cheio,
Escasso,
Espesso,
Vazio.
Assim,
De palavras.
E era.
O que já foi.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

No frio


Este frio doloroso
Já não nos foi mais do que gosto
No suor de nossas peles.

Em tempos distantes,
Borbulhantes testávamos-nos:
Éramos chama em tempestade.

Hoje somos vento, nem palavras levamos
Nem gestos deixamos,
Nem carícias trocamos.

Hoje somos só:
Tempestade de lágrimas
Sorriso sem amor.

Então me pergunto: o que de nós restou?

domingo, 18 de agosto de 2013

Que venha

Em uma outra galáxia
O céu pintado em lápis de cor
Lá acompanho os deuses em todo ser fervor:
Jogamos cartas, fazemos algazarra
Tudo com todo amor.
Tardes livres, brincadeiras
Crianças amenas,
Sorrisos em tom de sépia
Ah! vida bela
Esperamos a gazela?
Entornas as borboletas?
Andamos pelas vielas, eu
Bailarina em tule e furor
Você, palhaço em giz de cera cheio de cor.
Esquecer o que vai,
Esperar o que vem,
Beijamos o vento,
Vamos ao relento
Venha o que vier!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Além-mar


Em dilúvios me perdi
No escuro azul do céu
Do além-mar, vi que esteves aqui:
Seu perfume pairava pelo ar.
Onde estás?
E nessa fragata, tomada de emoções
Parto ao longe em busca de ti
Mas aqui, somente perfume restou
E então, choro.