E eu sinto falta
Sem nem mesmo estar longe
Pouca coisa me consome
Somente o teu olhar.
Eu ainda estou aqui
Os defeitos se impregnaram
Maldito medo do desconhecido
Maldita chama não apagada.
És a inspiração, agouro lento,
E a pele morna toca teu umbral
Tens de mim veracidade
Voracidade e o que mais
Se for de imaginar.
Toca a chama, reduto de infância
Afasta-te, se não queres mais
Beija o corpo lento,
Confusão não te quero mais.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
No pouco
E eu enlouqueço
Pouco a pouco
E nesse pouco
Eu me perco
No tamanho
No seu jeito
Me encontro
Me escondo
Te beijo.
E em seu enlace vejo:
Meu desejo,
Seu desejo,
Nosso tempo.
Pouco a pouco
E nesse pouco
Eu me perco
No tamanho
No seu jeito
Me encontro
Me escondo
Te beijo.
E em seu enlace vejo:
Meu desejo,
Seu desejo,
Nosso tempo.
domingo, 17 de junho de 2012
Estar
Estou nervosa
Estou ansiosa
Tenho o mundo nas mãos
E não tenho nada.
Eu tenho medo
E o que ele pode me trazer
Tenho a periodicidade da perdição
Tolice vã
Dos dias quentes de sol.
Eu tenho chuva, eu tenho a lua
Luz imensa que me invade
Tenho a prostituição da alma
Que invade
E me toma o coração.
Estou ansiosa
Tenho o mundo nas mãos
E não tenho nada.
Eu tenho medo
E o que ele pode me trazer
Tenho a periodicidade da perdição
Tolice vã
Dos dias quentes de sol.
Eu tenho chuva, eu tenho a lua
Luz imensa que me invade
Tenho a prostituição da alma
Que invade
E me toma o coração.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
-
"Vem cá!"
"Não"
"Está tudo bem?"
"Sim"
"Então porque não vem aqui?"
"Porque não"
"O que há?"
"Falta"
"Falta o que?"
"Falta de quem..."
"Falta?"
"É, falta você"
"Não"
"Está tudo bem?"
"Sim"
"Então porque não vem aqui?"
"Porque não"
"O que há?"
"Falta"
"Falta o que?"
"Falta de quem..."
"Falta?"
"É, falta você"
sexta-feira, 8 de junho de 2012
É
E é lá dentro
Dói no peito,
Enegrece a alma,
Contribui com o vento.
É a simpatia do desavisado,
A cordialidade do mais chegado,
É o bater de um coração.
E mesmo assim,
Alma em dor da brasa quente
Que aos poucos me mata,
Permito que corroa
O que de mim restou
Para então, assim,
Num dia de inverno, talvez
Te ver, mais uma vez, feliz.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Porta
Entre a multidão sinto
O arder da chama amarga
És tu solidão que me atormenta?
És tu, fogo da paixão, arte que me invade?
Sinto o gelo, rua escura
O sol irradia e minha alma dói com a partida.
"É hora de ir?", me perguntou a criança.
"É hora de voltar", respondo.
A alma dói, o temor me invade.
Fecho a porta.
sábado, 2 de junho de 2012
Balanço
Uma criança chora sentada no balanço
A pracinha já não é mais aquele lugar que sempre adorara.
Era sua perdição andar por lá.
"É perigoso" dizia o mais velho,
Mas a destemida menina
Foi lá e agora, perdida,
Sofria calada em meio a confusão
Que se tornava a sua vida.
Ao longe, os pais a acompanhavam:
"Vamos buscá-la?",
"Deixe-a lá, vai aprender que o mundo é perigoso demais para pessoas de coração inocente".
Assinar:
Postagens (Atom)