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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Foges de mim?


Foges de mim?
Adaga em minha mão
Sangue em suas veias
Foges de mim?
Escondido atrás das portas da alma
Coração lento
Ao longe, além de mim.
Foges de mim?
Tem em mim coração
E é por isso que foges então?
Beija lento o dorso tenro
Enquanto almejo, danças sem parar
Longe, observo, mudo, ensurdeço, qual tal teu humor?
Tanto pudor na relação
Em meio ao nada, tudo
Porque fugir de mim então?
Desisto de ti,
Encontra-te em mim
Carícias nas mãos.

sábado, 4 de agosto de 2012

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Em mim
Eu entro e torço
Distorço
E vejo
E me cego.
Em ti
Eu tento
Eu noto, percebo
Viro pelo avesso e já não sei se não sinto nada.
Por nós
Eu escuto
Ensurdeço
Cego e vejo
Calmaria de meu viver.