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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ah!


Pontos de luz
Sóis de cansaço
Transtornos de fé
Desvios de conduta.
Esconder-se em si,
Mostrar-se a todos.
Rios de alegria,
Marés de tristeza.
Ah os problemas!
Ah as carências!
Saudade sinfônica que julgas eterna.
Cabeça aberta, mente voadora.
Porque de fantasias vivem as crianças,
De esperança os adultos
E de sonhos vivo eu.

Saudade


Saudade
Palavra que vem
Palavra que vai
Saudade.
Do perto, do longe
Do ir e não vir
Saudade dói no peito
Saudade dói em mim.
Rejeitas o rejeito do coração alheio
Há de se ter o pensamento aberto
Porque em vãos momentos se deixam os sentimentos
E entre os dedos se escapa um coração liberto.
Saudade, saudade.

sábado, 22 de outubro de 2011

Eu não queria


Eu não queria falar de amor
Muito menos de estrelas
Queria falar de bailarinas
Ou talvez de borboletas...
Queria falar de um dia
Ou quem sabe de uma história,
Acontece que, algumas vezes
O pensamento vem, a inspiração chega
E eis que em um momento
Não muito tranquilo, não muito conturbado
Chega o descaso e perde-se a linha do pensamento.
Ah se não fosse essa louca vontade de pensar em nada
E ao mesmo tempo pensar em tudo!
Se não fosse o intuito de te querer, amor, não dá
Saudade bate no peito e o tum tum em meu coração já não há...
Eu não queria falar de amor..

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Vazia


E sinto a alma fechar-se em dor
E o arco-íris no meu céu perder a cor.
Sinto a melodia desfazer-se
E os próximos, desaproximarem-se.
Sinto o perto e o longe
Uma mescla de tenro calor
Com o gélido afastar.
Palavras putrefeitas,
Penosas,
Sentidas.
Sinto o não sentir,
O tentar e não conseguir
O frio da solidão.
“Somos um barco no meio da chuva,
Um edifício no meio do mundo”
Somos o dito, o não dito
E nos sobra somente a imensidão.
Manter longe, trazer para perto,
Roçar o seu ouvido com as mais belas palavras.
Ah! Quem me dera voar.
Ah! Sonho de infância perdida.
Queria amar sem limites e sem limites amar.
Sonhos vãos, coisas tolas.
Esperança dos bobos, crença dos tolos.
Make a Wish.


O trecho citado é de 
"Um edifício no meio do mundo", Ana Carolina. 

sábado, 15 de outubro de 2011

Ao meu menino


Olhai os lírios do campo
E vede como são lindos...
Olhai nos olhos o encanto
Da graça de um menino.
Olhai, do ventre, o sorriso
De um pequeno regojizo de felicidade.
Sabeis que dali, só aos embalos,
Calmos, lentos, gentis
Sorrirão o menino lindo
Que nos braços vou acudir.
Com o pequeno em meus braços
Sorriso doce, olhos anis
Tenho em mim a confiança
De que não há mais do que amor por ti.



Ao meu pequeno amorzinho, Rodrigo, meu afilhado.