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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Amo você


Era amor, não havia como esconder. Beijamos-nos mais uma e outra vez. Olhei em seus olhos e vi que algo mudava em mim, algo mudava em você.
-Eu te amo.
-Eu também, amo você.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

É imoral


A forma que nossos beijos aprofundaram-se e suas mãos em meu corpo... Estávamos ali, rodeado por todos e perto de ninguém. Éramos nós dois e mais nada, era todo mundo e nós dois. Beijei seu pescoço, sentindo seus braços rodearem minha cintura. Era imoral tanto desejo, era imoral tanta paixão.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

É insano


Podia ser loucura minha, incapacidade. Talvez estar tão longe de seus braços me trouxessem lembranças que nunca deveriam retornar. Era ciúme, louco, incontrolável. O que eu sentia por ti tornou-se irracional, possessivo, meu. Acabou por ser insano querer-te tanto assim. 

terça-feira, 17 de maio de 2011

É idiota


O jeito que o olhei aquele dia, fez-me explodir em paixão. Era estranho estar novamente ali em seus braços, depois de tanto tempo de separação. Contando nos dedos, descobri que passamos mais tempo brigados do que nos amando. Eu sei que é idiota, mas continuo amando você.

-


É idiota, é insano, é imoral. Amo você.

domingo, 8 de maio de 2011

Mãe.



E não há mais o que dizer, essa palavra é completa e repleta de todo amor e carinho que poderia existir. Não há mais o que explicar, mãe é mãe.
Porque vocês são especiais!

Feliz dia das mães!

sábado, 7 de maio de 2011

Um novo amor


Era brilhante como o sol, lindo como a lua. Não era como os outros, era diferente, nele valia à pena investir. Olhei-o e me apaixonei. Aproximei-me lentamente, não queria assustá-lo com tanto amor. Sentei-me perto dele, avaliando-o, gravando-o exatamente em minha memória, mesmo sabendo que quando eu voltasse ali no outro dia ele estaria lá, lindo, só para mim. Guardei seu cheiro, queria senti-lo mais perto, queria-o para sempre. No outro dia voltei lá. Novamente aquela sensação de paixão repentina e arrebatadora. Seu aroma invadiu-me as narinas. Sorri como uma boba sabendo que logo, logo o teria para mim, de uma maneira ou de outra. Horas depois era o momento. Estava tudo certo então. Aproximei-me e beijei-o sabendo que seria meu para sempre. Entrei nele com amor, prazer. Agarrei-o como se fosse um diamante e me apeguei. Beijei-o demoradas vezes, era tudo que eu precisava. Virei à chave e fui embora, eu e meu novo e apaixonante calhambeque.

-



É sentir-se sem direção, sentir-se sem ar. Tocar as nuvens sem sair do chão, tocar o chão flutuando pelo ar. É exstasi, é emoção. Tum tum, o bater de um coração, é salvar uma vida. Sentir-se viva. Sentir-se feliz. Sentir-se sozinha. Depressão.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Por amor

Prólogo


O casamento entre Alexia e Enrico III aconteceu dois meses depois do nascimento do pequeno Edward. Alexia sentia-se morta por dentro cada vez que se via sendo beijada por Enrico, mas então se lembrava de que Dwing estava vivo e isso para ela bastava. Dois anos após o casamento, Alexia havia sido presenteada com uma filha. Maíra, a princesa, desde sempre fora uma menina serelepe e animada que se dava bem com todos e cavalgava todos os dias a passear.
Vinte e dois anos depois, em um reino distante de Werstanville, enquanto vagava sobre a floresta, perto de um grande castelo, Edward cavalgava tranquilamente até que avistou um pequeno casebre. Aproximou-se vendo outro cavalo encilhado amarrado em uma grande e robusta árvore.

-Olá! Alguém aí?

Gritou Edward ao chegar perto da porta. De imediato viu a maçaneta da porta girar. Lá de dentro viu uma bela moça surgir. Os cabelos claros e o vestido azul pareciam em total sintonia com a beleza feminina e a tranquilidade que ela passava.

-Oi. Quem és tu, cavalheiro?
-Venho de um reino distante e talvez, pensei, que a bela senhorita poderia me indicar um lugar para ficar. Sou Edward e vim do pequeno vilarejo de Werstanville.
-Muito prazer em conhecê-lo Edward, sou Maíra, a princesa do grande reino de Sebástian. Herdeira do trono e da elegância de minha mãe, Rainha Alexia.
-Então Alexia é sua mãe?
-E porque não haveria de ser?
-Sabe princesa, acho que temos muito haver um com outro.

Com um sorriso encantador, Edward dirigiu-se para seu cavalo, junto à Maíra, relembrando as mil e uma histórias que seu pai, Dwing, havia contado sobre sua mãe, na época princesa, mas agora, rainha Alexia.

-Só tenho uma coisa a lhe contar, princesa querida, às vezes o caminho pode ser tortuoso e fazer com que dois apaixonados pensem que a separação é o final o que ninguém sabe é o porquê que isso acontece.
-E por que isso acontece, Edward?
-Vou lhe contar uma história princesa, uma história nada normal. Há mais de vinte e poucos anos atrás, em um reino suntuoso, houve uma história de traição, amor eterno e entrega total.
-Mas esse amor era proibido?

Disse Maíra animando-se com a conversa. Os dois, Edward e Maíra, cavalgavam lado a lado, lentamente.

-Sim. A moça em questão era uma linda princesa e ele, um simples plebeu. Agora, princesa Maíra, preciso que preste atenção: essa história é de um amor inigualável, há de se ter compreensão dos fatos para entendê-los.
-Tudo bem.
-Me diga uma coisa: você alguma vez na vida já amou verdadeiramente alguém? Mais do que a sua vida, mais do que o seu próprio bem... Você realmente já amou alguém? Pois é, há coisas nessa vida que não precisamos entender nem compreender, são fatos que acontecem e que não tem razão nem explicação, são coisas que fazemos por amor... O mais belo e puro amor.

Fim.

Por amor

Capítulo 11


Era uma manhã chuvosa de uma terça-feira, Alexia havia sentido dores na barriga a noite toda e quando algo lhe pisou mais forte, urrou de dor. Não demorou muito para que o parto fosse feito. Junto a Alexia e a parteira no quarto, a rainha e mais duas empregadas assistiam o nascimento.

-É um menino!

Disse a parteira ao ver a criança que imediatamente começou a chorar. Alexia sorriu ao ver o bebê.

-Dê-me aqui, quero ver se meu filho é igual ao pai.

Uma das empregadas, que limpara um pouco o bebê, entregou o menino chorão à mãe.

-Olhai como é lindo, meu menininho.
-Agora que nasceu é melhor limpá-lo e entregá-lo ao plebeu, já é hora de dar o casamento.
-Minha mãe! É necessário que ele tome do meu leite!
-Há amas de leite para isso, minha filha.
-Mas quero senti-lo em mim.
-Princesa, é necessário que eu o limpe. Por favor, dê-me o menino.

Alexia com muito pesar, entregou o filho a empregada que estava pronta para banhar-lhe. As roupas de cama foram trocadas, Alexia foi banhada e então o pequeno menino voltou aos braços da mãe.

-Falei com teu noivo sobre a criança.
-E o que disse ele?
-Que é para reservar-te para os filhos que terás com ele.

Dois dias depois, o menino, chamado de Edward foi entregue a Dwing que partiu para Werstanville novamente com o filho nos braços e o coração em pedaços.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Por amor

Capítulo 10


E já puxava Dwing para seu colo. O homem sem forças tentou sorrir, mas lhe doía não só o rosto, pelos socos que havia levado, lhe doía à alma por ver sua amada chorar. 

-Alexia...
-Hei meu amor, não se preocupe, eu estou aqui.

Alexia em seu pranto ninava-o em frente a todos que olhavam sua reação, espantados. Enrico III e seus pais cortavam a multidão, enfurecidos.

-Solte-o! Solte-o agora!

Esbravejou Enrico vermelho de raiva. Ao contrário da ordem ouvida, Alexia apegou-se mais ao corpo do amado, beijando-lhe a face uma e outra vez. A ira de Enrico aumentou e em um instante Alexia viu-se sendo puxada, mas não cedeu. Continuou junto a Dwing.

-O que você quer para deixá-lo viver?

Chegou a seu extremo. Alexia faria qualquer coisa pra não deixar Dwing morrer.

-Quero que pare com essas bobagens minha filha e se case com Enrico.
-Eu paro, eu juro, mas deixem-no viver!
-E então Enrico? Deixo a decisão em suas mãos.
-Tem a promessa de que serei a esposa que vocês quer, mas por favor, deixei-o viver!
-Tudo bem, tudo bem. Entreguem esse plebeu para que alguém lhe envie de volta a suas terras.
-E meu filho será aceito por você?
-A nobreza não pode aceitar plebeus na corte, minha filha.

Ainda em seu choro, Alexia abraçava-se com um dos braços enquanto com o outro, segurava Dwing sobre seu corpo.

-Alexia...
-Não, não meu amor, é melhor você partir. Enquanto você viver, eu viverei para te reencontrar nos céus.
-Alexia...
-Eu quero que meu filho seja entregue a Dwing assim que ele nascer. É meu último pedido e aceitarei calada tudo o que me propuserem.
-E então príncipe Enrico o que decides sobre tua noiva?
-Estamos de pronto acordo.

Dwing foi levado dos braços de Alexia que ainda em seu pranto, contentava-se com a vida do amado. E os dois apaixonados não se viram mais.

domingo, 1 de maio de 2011

Por amor

Capítulo 9


Em meio à escuridão, um homem grande e musculoso apareceu.

-Vossa majestade!

Disse o grandalhão em uma reverência.

-Que fazeis aqui?
-Vim fazer meu trabalho acho que seria bom se saísses daqui.
-Daqui não saio daqui não sairei. E para fim dos casos, ordeno que solte este homem!
-Princesa, me desculpe, mas não poderei obedecê-la por que...
-Não há um por quê! Você irá soltá-lo e o levará até meus aposentos, esta entendido? Ou mando cortarem sua cabeça!

Assustado pela reação de Alexia, o grande homem soltou Dwing das amarras e Alexia pode vê-lo cair ao chão, mole. Pegou a tocha em suas mãos enquanto via o homem carregar Dwing escada acima. Depois de ajeitá-lo em sua cama, Alexia sorriu. Durante a noite toda ela cuidou de Dwing, limpando-lhe o corpo e cuidando de seus machucados. Mandou trazerem-lhe água e comida e alimentou-o o quanto pode. Já amanhecia quando pegaram no sono e foi ai que tudo aconteceu. Em certo momento Alexia dormia, abraçada a Dwing que ressonava levemente, no outro, estava sozinha na cama, Dwing estava sendo arrastado pelos guardas escada abaixo e seus pais e Enrico III a observavam nada felizes. Com os trajes que estava, saiu correndo, mas Enrico a trouxe de volta.

-És impura e não tomas conta do que esta acontecendo!
-Amo-o mais do que o mundo e não o deixarei!
-O deixará sim, minha filha, ele esta indo para a guilhotina agora.

Alexia enlouqueceu. Como aquilo estava acontecendo? Soltou-se de Enrico e desceu as escadas aos prantos para deparar-se com a cena: Dwing estava na guilhotina, o carrasco encapuçado segurava a lâmina e seu coração começou a bater descompassado. Uma pequena multidão formou-se em volta do pequeno palco onde Dwing iria ser guilhotinado.

-Não! Não!