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domingo, 17 de julho de 2011

Não mais


És inspiração, agouro lento,
E hei de emanar teu mantra e tanto
Que ao chover à tarde
Lágrimas preencherão teus olhos
E o sofrer, trépido de tua alma,
Desmanchar-se-á em pranto
E o sorriso que um dia me tinhas,
Me davas,
Me devias,
Não corresponderá.
No entanto,
Quando procurares
O calor que um dia
Emanava de meu corpo,
Ardente em chamas,
A procura de um carinho
Não o encontrará mais.

sábado, 9 de julho de 2011

Eclipse



Make me believe that the forever exist, even that we don’t be forever. Make me believe that the distance doesn’t exist and will not be for lack of shelter that your arms will envolve mine. Tell me that is possible that I never thought, sun and moon, me and you, it is hard to believe, but one day maybe eclipse can happen…

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ser


É confuso, derradeiro. Falso e verdadeiro. É a constante da inconstante, o bem e o mal. O sorriso tímido e alegria de viver. Somos partes de um todo, não há o porque de se isolar. Sozinho, sorrindo, cantando, chorando. Acompanhado, no nada. Sorrindo triste, chorando alegre. Viver e desviver. Caminhar sozinho. Sentir-se perdido, o mapa no bolso. Soluções estranhas, prazer, Caroline.

Sonho em tons e versos


Nas sombras negras das árvores por trás de minha janela, podia sentir o que viria dali. Talvez fosse apenas um indefeso animal perdido entre as folhas, mas eu sabia, eu podia sentir que estavas ali mais uma vez a me observar. Sereno, quieto. Deslizei os dedos sobre o vidro de minha janela, esperando por algum contato, algo que me fizesse senti-lo ali, mas era em vão, eu só podia sentir o grosso e gélido vidro que me separava de ti. E uma e outra vez meu olhar inundava-se de lágrimas, borrando minha maquiagem e deixando-me mais uma vez ali, sentada em frente à janela a observar. Um cão uivou ao longe e uma e outra gota bateram na janela fazendo-me despertar de meus pensamentos mais uma vez. E então te foras do alcance de meus braços, do ressoar de minha liberdade, do poder do meu carinho. Era mais um dia chuvoso, o vento batia forte nas copas das árvores e mais uma vez eu estava lá, em minha janela, observando-o me observar. Seu olhar encontrou o meu e de uma maneira ou outra notei que não poderia estar delirando uma vez mais. Meus dedos deslizaram pela janela e um trovão cortou o céu, fazendo-me despertar. Enfiei-me embaixo das cobertas, deixando o frio cortante da solidão tomar conta de mim mais uma vez. E outra vez eu estava lá, sentada em frente à janela, olhando algumas gotas de água bater em minha janela, sua sombra estava ali, mas seus olhos eu não podia ver. Abraçada as minhas próprias pernas, deixei-me levar pela melodia de caixinha de musica que entoava em minha cabeça. E uma e outra vez me vi sobre um palco dançando, o frufru bem alinhado e o coque bem feito. Outra vez me encontrava embaixo das cobertas, a solidão me perseguindo e o sono tomando-me conta. E uma outra vez eu estava a despertar dos sonhos que passaram-se e era hora de recomeçar. A questão, porém, é que por mais sonhos que eu vá ter, por mais insano que possa ser, por mais delírios que eu venha a ter, lembrar-me-ia de seus olhos, do seu carinho ao me observar e, através daquela imensa janela, da qual eu não podia passar, te amaria em tons e versos até que um dia pudesse voltar aos meus pensamentos à pessoa que me ensinou a amar.

domingo, 3 de julho de 2011

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“I've been walking down this orad
With a suitcase full of dreams
I've seen my demons come and go
To show me what I need..."

Avantasia - Alone I Remember