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domingo, 30 de dezembro de 2012

2013


Uma nova etapa
Um novo ano
Serão novos os amores?
As paixões serão as mesmas?
Que nos traz esse novo ano?
Que virtudes e vicissitudes ele nos trará?
Que fazer com o ano velho?
Recordar seus momentos bons e apagar os ruins?
Balançar a mente em busca da música que mais escutou?
Dançar!
Soltar a mente e o corpo
Lavar a alma!
Pedir desculpas ao som de uma lambada
Tocar o rosto da pessoa amada
Beijar os lábios do apaixonado
Tentar!
Que seja a palavra do novo ano
Que sejam as conquistas reprimidas
Os desejos inibidos
Que seja o futuro!
Tentar!
E não ter medo de arriscar
Não ter medo, enfim, de ser feliz.

Feliz 2013!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

No apagar das luzes


O que te intriga?
O que te satisfaz?
Sorris sempre sincero?
Abraças sempre com vontade?
O que pensas quando te toco?
O que pensas quando me toca?
Porque sorris assim do nada?
Lamentas o que não fazes?
Ou só o que fazes?
Te arrependes do que queres?
Do que necessitas?
Soltas a língua?
Deixas fluir?
Não espere nada mais, carinho...
Apago as luzes, ainda posso ver você.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Cinco


Meu querubim
Voou atento
E que em meus braços se perca
Ao voltar para o ninho.

Uma tartaruga em meio ao mar
Não a vejo além das ondas
Na corrente já não poderei então te guiar
Por onde andas?

As cores do arco-íris
Já não refletem em teus cabelos loiros
A brancura de tua pele,
Já não ofusca outros pensamentos.

Tua mudança repentina
Atina e tortura
Já não és mais quem eu conheço?
Bem-vinda à novas aventuras.

Um recente aprimoramento
Atento aos fatos, se apresenta
Não tenta, não se deixa
Não se aquieta nem se remedeia.

Assim acaba os cinco
Cinco poucos, cinco muitos
Cinco assim, cinco em si
Cinco meus, cinco quase nada.


Pela estrada pequenina



Numa estrada pequenina
Passeava eu e minha solidão
Encontrei-me em frente a tua porta
E lá vi um clarão.

Abanavas as mãos nada pequenas
“Senta aí” falou do nada
E entre passadas e repassadas
Vi-me em seus braços uma vez mais.

Atento que o mundo é grande
O tempo é curto
E o arrependimento depois é gigante –
Alertei com voz atenta.

Era meu último lapso de entorpecente pensamento.
"Pensas demais", disse...
"Sente de menos", eu bem o sei...
E com minha mão nas tuas, viajei.

Um mundo distante e pequenino
Onde cabem apenas poucos sobreviventes:
Eu e você, o céu e o mar
As nossas lágrimas e a solidão.