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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pensamento


Num raio de sol
Numa chama de amor
Entre a triste neblina
Surges tu.
Palavras acalentam os sentidos
O imaginar perde-se por linhas
Ah! Tristes melodias que eu hei de entoar em meu canto.
Putrefeitas sejam as tristezas
Em vermelho pintarei meus sonhos
De tristes anjos de almas cálidas!
Porque a distância não há de ser
O caminho torto de uma relação.
Anjos meigos encham-me de luz!
Tragam o florir da primavera em meu peito
O sorrir incandescente do desfeito
Beija meus lábios rubros, quase negros, de desejo
E sonda meu peito de felicidade.
Pobres anjos de almas cálidas
Entoarão seu canto em almas vagas
Que a mim não cabe mais a tristeza,
O chorar de uma lástima...
Que entre barcos e navios
Me perco, afundo, afloro
Num momento sóbrio eu imploro:
Felicidade toma meu peito e disfarça os defeitos
De uma alma machucada.

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