Pages

Subscribe:

domingo, 28 de outubro de 2012

Baile de máscaras


Um passo em falso
A máscara cai.
Passos lentos, julgam tua memória
Onde estás que não te vejo?
Porque foges?
Atormentados seres,
Pego pela mão, simples criança
No entardecer, baile de máscaras
Arrumo a casa, logo irão chegar.
Um passo, dois
Porque não me cumprimenta?
Um passo de cada vez
Porque foges, então?
Hoje enquanto conversava com a vida
Respondi a ela a minha ira
Da infantilidade que o cerca.
Deixa de ser deveras
O que eras, o que não eras
E o que ainda há de ser.
Pega na minha mão e vem
Deixa eu te explicar o que há de acontecer:
Só quero uma conversa
Que esclareça nossas dúvidas
Um arpão de candura
Não perfurará teu ser,
Pois tenha certeza, meu caro
De amargo já chega, após o baile de máscaras, o amanhecer.

1 comentários: