quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
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Em cor escarlate
Teu nome em minha parede
Pinto agora com sombras alheias
Tua imagem que a mim assombra.
Sombras, galhos, afagos
Talhos, maços, cálidos
Vagos.
Assim era tua presença.
Mesmo assim, púrpuro lábios
Não deixavam cair na pele
As palavras doces:
Buscava com a alma, cuspia como veneno.
Amor, amor, atento!
É tarde para o seu sossego
É hora de trilhar um caminho
Seu nome, agora quase em vinho, já está a ser apagado.
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