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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Carta ao amor desconhecido

           
           Caro amigo,

Sei que ainda não o conheço, mas bem sei que assim que nos virmos pela primeira vez, será como se já nos conhecêssemos desde sempre. Também sei que quando você segurar minha mão, algo irá tremer. Talvez a perna, o braço, meus lábios. Agora paro e penso: será que será um presságio de que meus lábios tocarão os seus e por isso tremem? Será que é a emoção do que eu não sei se vai acontecer? Talvez, talvez. Penso agora que depois deste toque sútil dos seus dedos nos meus, será que você trará seus lábios a minha pele e depositara sua doçura ali? Não sei.
Nunca o vi e já o conheço como a palma da minha mão. Será que estou me enganando? Sei que amores irão ir e vir e que somente o mais puro e verdadeiro permanecerá. E se quando nossos lábios se tocarem pela primeira vez eu não sentir o frenezi da verdadeira paixão? Tenho medo de encontrar na pessoa errada o que era pra ser seu e desistir de procurá-lo. Amor verdadeiro, tu podias estar com uma plaquinha indicando-te! Que bom seria não errar de paixões, sofrer de amores e viver desilusões, não?
Bem, meu caro, despeço-me agora com certa dúvida: quando o encontrarei? Espero-te ansiosa até o dia de não sei quando. Amor, te amo.


De quem te amará sempre, meu amor verdadeiro.

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