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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Mais uma vez


Vejo teus olhos brilharem no céu
Tua voz ressoa
Será que mais uma vez vens me ver?
Ouço-te ao longe
Gritas injúrias, fala carícias.
Onde estás que não te toco
Não te escondas de minhas vistas!
Não mordo, não sou cachorro
E se mordo é por carinho.
Não te assustas com meus gemidos,
É desejo recluso, amor perdido.
Vontade que vem e volta
Vontade de um não querer, querendo
De não sonhar, sonhando
De não viver, vivendo.
Ah se eu ouvisse mais meus “ais”
Não estarias talvez escrevendo este poemeto?
Por que as aparências enganam
E as realidades também.

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