E já puxava Dwing para seu colo. O homem sem forças tentou sorrir, mas lhe doía não só o rosto, pelos socos que havia levado, lhe doía à alma por ver sua amada chorar.
-Alexia...
-Hei meu amor, não se preocupe, eu estou aqui.
Alexia em seu pranto ninava-o em frente a todos que olhavam sua reação, espantados. Enrico III e seus pais cortavam a multidão, enfurecidos.
-Solte-o! Solte-o agora!
Esbravejou Enrico vermelho de raiva. Ao contrário da ordem ouvida, Alexia apegou-se mais ao corpo do amado, beijando-lhe a face uma e outra vez. A ira de Enrico aumentou e em um instante Alexia viu-se sendo puxada, mas não cedeu. Continuou junto a Dwing.
-O que você quer para deixá-lo viver?
Chegou a seu extremo. Alexia faria qualquer coisa pra não deixar Dwing morrer.
-Quero que pare com essas bobagens minha filha e se case com Enrico.
-Eu paro, eu juro, mas deixem-no viver!
-E então Enrico? Deixo a decisão em suas mãos.
-Tem a promessa de que serei a esposa que vocês quer, mas por favor, deixei-o viver!
-Tudo bem, tudo bem. Entreguem esse plebeu para que alguém lhe envie de volta a suas terras.
-E meu filho será aceito por você?
-A nobreza não pode aceitar plebeus na corte, minha filha.
Ainda em seu choro, Alexia abraçava-se com um dos braços enquanto com o outro, segurava Dwing sobre seu corpo.
-Alexia...
-Não, não meu amor, é melhor você partir. Enquanto você viver, eu viverei para te reencontrar nos céus.
-Alexia...
-Eu quero que meu filho seja entregue a Dwing assim que ele nascer. É meu último pedido e aceitarei calada tudo o que me propuserem.
-E então príncipe Enrico o que decides sobre tua noiva?
-Estamos de pronto acordo.
Dwing foi levado dos braços de Alexia que ainda em seu pranto, contentava-se com a vida do amado. E os dois apaixonados não se viram mais.
acabo!!!!???
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