Capítulo 3
-Você quer mesmo vê-los?
-Você quer mesmo vê-los?
-Sim, gostaria muito de conhecê-los, ver de onde saiu tão maravilhosa pessoa.
Naquela mesma tarde ela me levou para conhecê-los. Surpreendi-me ao ver o carro parar em frente a um belo cemitério afastado da cidade. Puxando-me para junto dela, Marie guiou-me até um pequeno sobrado construído ali, em meio aos túmulos. Com uma chave pequenina, abriu a porta que dava para o jazigo da família. Enquanto observava atônito ainda as paredes brancas e o porta-retratos delicado sobre os túmulos, minha pequena Marie empenhava-se em varrer a sujeira que havia no chão com uma vassoura pequenininha que havia por ali. Ajudei-a acender algumas velas que estavam jogadas por ali e então segurei seu rosto.
-Porque não me contou?
-Não me julgue.
Ela chorava. Os olhos vermelhos denunciavam-na apertando meu peito, comprimindo meu coração.
-O que aconteceu com eles?
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