O tão indesejado, mas esperado momento chegou. Um dia, o pequeno coraçãozinho de Dimitri parara de bater. Regada a lágrimas, Suzan fez a maior força do mundo para resistir e seguir vivendo. O marido a apoiara, mas a dor da perda do filho tornara-se insuportável com o tempo. Suzan chegara ao abismo e fora resgatada por uma luz. Pequenina e brilhante a sua luz, hoje, chama-se Anie.
Nunca superara a dor da perda do filho, mas deixou-se seguir adiante quando encontrou os pequenos e brilhantes olhos castanhos de Anie a admirá-la. A gravidez inesperada fora negada diversas vezes por ela, mas por mais que não quisesse uma criança ocupando o lugar do filho, sorriu ao ver a menina. Ali ela teria um novo começo e deixou-se recomeçar. Com o passar dos dias, Suzan foi recuperando-se da perda do filho. Já não chorava dias e noites e ao mirar a foto do filho que ficava sobre a estante, somente sorria por lembrar-se de seu sorriso. Anie crescia forte e um dia, de pé no colo da mãe, que lhe falava do irmãozinho perdido todos os dias, algo surpreendeu Suzan.
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