Éramos um como todos e todos como um. Talvez não fosse digno de tais palavras, a ousadia que peregrinávamos com a capacidade de impressionar até o mais idiota e desacreditado ser humano. Éramos como corpo e alma, sangue e coração. A valentia de nossos duelos tornavam os mais rebeldes cavaleiros a par do nosso conhecimento em artimanhas e escapadas. Éramos despercebidos e irremediados malandros da noite que ao mínimo desconhecimento, encantava as moças e rapazes e lhes roubava sorrisos e carteiras. Éramos feitos para isso e para isso vivíamos. Nos escondíamos nas escuridões da noite e nos braços de quem desejávamos. Éramos os sonhos daqueles pobres mortais. Nos contentávamos um com o outro e isso nos bastava. Ele me dava colo enquanto eu apenas desejava que um dia pudéssemos sair daquela situação. Eu sentia seus braços e não desejava mais nada, a final, para que se afastar do carinho do paraíso?
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