Com pegadas leves, o farfalhar de meu vestido não era notado na imensidão da noite. Dirigimo-nos a charrete e com um toque nos arreios, nossos lindos cavalos avançaram noite adentro. Era fabuloso vê-lo segurar minha mãe e sorrir com os olhos hábeis em minha direção. Era encantador sentir a ternura com que me olhavas e o fogo que ardia em seus olhos ao olhar para os meus que, ternamente, lhe correspondiam com desejo. Eu o queria e o amava. Deus, como o amava! Mas já era tarde e com os braços tirou-me do nosso transporte. Envolveu-me a cintura e depositou-me um beijo aos lábios. Era inquestionável e irracional toda a ternura que tinha comigo. As velas iluminaram nossos caminhos até a cama onde nos amamos até o amanhecer.
-Já está ai?
0 comentários:
Postar um comentário