-Onde esteve a tarde toda, minha filha?
-Por ai a passear estava.
-Não sumas assim mais uma vez que Enrico III, teu noivo, esteve ai para te ver.
-Para que casamento? Já disse que não quero casar.
-Sabes que é sua obrigação para o nosso reino continuar.
-Mas não uma maneira de eu escolher quem a mim deve a mão tomar?
-Não há, pois sabes tu que desde que nasceste estava comprometida com ele.
-A família de Enrico há de compreender, é difícil para mim aceitar, e ele também há de entender essa minha vontade de seguir sozinha e então poder escolher.
-Não toquemos mais no assunto e vá para seus aposentos agora se arrumar que Enrico volta, mas volta para o jantar.
-Ai de mim, meu pai.
Subindo as escadas, correu para seus aposentos chorar, há de seu pai entender que não era aquilo que queria viver?
-Ai de mim!
As criadas entraram no quarto, o banho já estava pronto, era só ela aproveitar. Com a ajuda das criadas, tomou o banho que precisavas para relaxar. À janela avistou ao longe seu amado se aproximar. Soprou-lhe um beijo gostoso e logo depois desceu para o jantar.
-Minha querida noiva princesa Alexia.
Beijando-lhe a ponta dos dedos, cortejou-a mais uma vez.
-Era sem tempo de lhe ver. Torna-te cada vez mais adorável.
-A mim não senti tua falta, sabes o que quero dizer?
-Minha filha não seja mal educada, toma a mão de teu noivo e vamos sentar que o banquete já esta a nos esperar.
Sentados a mesa, a mão de Enrico vinha a lhe procurar, afastou-se o máximo possível, há de compreender que o amor infinito já havia entregado a alguém em outro lugar?
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