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terça-feira, 26 de abril de 2011

Por amor

Capítulo 5


Dwing não se importou com a cara que Galadriel fez ao sair correndo em direção a sua pequena casa. Atravessou o casebre entrando e saindo por aqui e ali até que encontro Alexia ainda no chão, jogada sobre a grama nos fundos da casa. Ela abria os olhos quando ele chegou e não disse nada ao ser carregada por Dwing que lhe colocou sobre a cama.

-Hei meu amor, como te sentes?
-É algo estranho, como se estivesse dentro de mim. É um enjoo, é uma náusea, é... Ai de mim!
-Não te preocupes querida Alexia, acho que sei o que você tem.
-É algo grave Margareth, diga a mim pelo nosso bem.
-Se você concorda ser um filho um bom motivo para preocupação, te digo sim, te preocupes que sinto que ai vem um lindo garotão.
-Crês mesmo que estou grávida e que dentro de mim habita um ser?
-Não tenho duvidas, minha querida. Desmaio, enjoo, é o que uma grávida mais tem.
-Meu amor, minha pombinha, és verdade que um filho esperas de mim?
-Ao que a mim tudo indica, um filho teu eu terei sim.

Dwing beijou Alexia, prometendo a si que a partir de agora só coisas boas iriam acontecer. Beijou mais uma vez e outra e acabou saindo para a padaria voltar. Contou à Galadriel a novidade e este sorriu de felicidade.

-Olha, meu rapaz, aqui e agora te digo. Tenha um futuro próspero, terás um herdeiro, heis o milagre divino!

Sorrindo Dwing assentiu. Passaram-se meses e meses e Alexia sentia-se cada vez mais indisposta. A barriga crescia exageradamente e Dwing teve que se dividir entre a esposa e o trabalho o que lhe dificultava às vezes a relação com o patrão.
Meses se passaram e a busca por Alexia era constante. Todos os reinos a procuravam e Enrico III estava inconformado por ser deixado para trás. Prometeu matar aquele que lhe roubou sua prometida e cortar-lhe a cabeça na guilhotina. Foi então que alguns foragidos, capangas nada do bem, um dia quando passaram pelo pequeno vilarejo de Werstanville viram a pequena princesa caminhar sozinha. A barriga saliente não lhe tirava a beleza inconfundível aos olhos de qualquer um. Foi então que decidiram, pegariam a princesa e uma recompensa pediriam. Ainda mais pelo bebê que deveria valer o dobro, pois porque não um herdeiro do trono haveria de valer mais do que dois ou três? Ao vê-la afastar-se de onde havia mais pessoas, não hesitaram em atacar. Um segurou sua boca e outro muito calmamente o ajudou a carregá-la mais para lá.

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