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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Por amor

Capítulo 7


-Dwing!

Gritou Alexia em um misto de felicidade e dor. Era tão bom tê-lo por perto. Correu para seus braços e então sentiu-se segura novamente.

-O que ousas fazer aqui, plebeu?

Era Enrico III quem gritava perceptívelmente aturdido.

-Vim buscar meu coração, minha alma e meu filho. Não intervenham por favor, nós temos um destino.
-Hão de concordar que minha filha nunca o terias como esposo.
-Vamos Dwing, vamos embora daqui.
-Como ousas minha filha.
-Já chega de tudo isso, eu já não aguento mais! Papai sei eu o que você pensa, mas eu não posso evitar, amo Dwing como nunca amei ninguém.
-E eu, Alexia, o que sobra para mim?
-Há você o carinho, meu caro Enrico, não tenho culpa de não amá-lo. Vamos Dwing, vamos para casa.
-Mas esta é sua casa, filha!
-Não desde que sai daqui para viver o amor.
-Guardas!

Em instantes, homens em roupas formais e coloridas entraram. Ao comando de Enrico III, Alexia e Dwing foram separados, sendo ele levado para as masmorras e ela para a torre de seus aposentos.

-Não! Por favor!
-Não adianta gritar minha filha, sabes tu que não é certo o que fizeste.
-Ele é pai de meu filho, pai de teu neto, meu pai.
-Não tenho netos da plebe e pare de gritar!
-Não! Nunca! Jamais!

Já se passavam cinco dias que não via Dwing e estava desesperada por notícias suas. Alexia sabia que o matariam nas masmorras e não suportaria deixá-lo morrer. Era noite quando decidiu que iria vê-lo. Desceu pela grande escadaria da torre, rezando para que ele ainda estivesse vivo e cuidando para não fazer barulho e nem chamar a atenção.

-Princesa!

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